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domingo, 2 de janeiro de 2011

Sobre cimento e tijolo

Ontem e hoje.
O que separa um ano do outro além dos intermináveis fogos de artifício?
Tão somente as doze badaladas do relógio na noite de 31 de dezembro.
Os dias que antecedem a esta data no calendário torna as pessoas muito mais afáveis e simpáticas, tudo isso num passe de mágica. Todos lhe sorriem, até aquele ser que passou o ano de cara amarrada para tudo e todos, de repente irrompe em carisma infindável. E daí porque é fim de ano você é obrigado a sorrir para o ser? Hipocrisia barata.
É nesta época também que as pessoas comprometem suas finanças até praticamente o fim do próximo ano - lembrando por meses a fio as compras da época. Além da benevolência e da gastança desmedida, entram também as promessas para o ano que bate à porta. Menos promessas e mais ação, que tal? Projetar se faz mais importante do que prometer. Promessa é dívida - é bem provável que você fique devendo. Faça um projeto para o seu ano -- ou não -- e se o fizer prepare o terreno para o alicerce, levante as paredes e cubra com as telhas. Cansei de prometer para o ano novo e não cumprir...
O ano começa e meu projeto está pronto, depende só de mim.
O que esperar?
Nada. O negócio é colocar o projeto em ação, mãos a obra. De nada adianta esperar que a bondade divina faça as coisas acontecerem. Se eu não mexer o cimento e assentar os tijolos não terei as paredes.
Hora de preparar o alicerce.


Um ano repleto de lírios no seu jardim --  lindos e vistosos.